sábado, 27 de dezembro de 2008

Silêncios

Gosto de silêncios. Na promessa do que não se diz fica parte do presente. Retido com a intensidade do que não é fútil. Os momentos mais belos vêm embrulhados em silêncios. Das palavras. Do que é inteligível. Sentido. Pudera eu formular desejos e eles virão envoltos em momentos silenciosos, em intensidades cambiantes em que olhares se encontram e não se afastam. Em silêncios.

“A partida é a única promessa que o silêncio não consente. Silêncios? – Sim, esses vão de viagem, cada um à sua janela”

Lidia Jorge In “Silêncios” de Eduardo Gageiro

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Do Natal e outras histórias

Já dizia a minha avó: quando saíres de casa pela manhã, deixa-a arrumada pois não sabes quando lá regressarás. Seguindo os seus ensinamentos, deixo esta casa arrumada pelo menos até ao Natal, data em que estarei de volta. Até lá o acesso a este meu mundo é precário e ao sabor das (poucas) oportunidades, pelo que não estranhem a ausência. Como diz o outro: eu ando por aí…
…até breve!

Inca: boa sorte!