segunda-feira, 28 de abril de 2008

O doce não fazer nada

Já nem sei há quanto tempo andava eu à procura de um fim-de-semana assim: um cheirinho a verão no meu refúgio algarvio, o doce abraço do sol nas costas, caminhadas à beira mar, dedos dos pés ao léu e ombros a descoberto, e todo o tempo do mundo para ficar a preguiçar.

Se a isto juntarmos o calor dos afectos, as sestas à hora do calor e os mimos inerentes à condição de filha, temos a receita ideal para um fim-de-semana muito bem passado.
Só faltaram os caracóis, mas lá chegaremos!

domingo, 20 de abril de 2008

Tempo de viajar

É o tempo presente, mistura de passado e perspectivas futuras. Tempo de traçar os mais exóticos itinerários pelos caminhos da minha imaginação numa espécie de turismo de expectativas.

Tempo de preparar as próximas férias ao sabor do orçamento cada vez mais limitado e simultaneamente mais amplo de desejo. Gostava de poder viajar mais, conhecer mais mundo, outras culturas e climas. Ouvir idiomas desconhecidos e desenvolver a linguagem universal dos gestos e expressões faciais como forma de comunicação.

Para variar não sei qual o destino da próxima viagem. Sei apenas o que levo na bagagem. Uma alma que se quer leve, muitos sonhos e um enorme desejo de ser surpreendida.

(foto de Fernando Redondo www.olhares.com)

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Menos dois!

Não, não estou a falar da diferença de golos do jogo de ontem (apesar de ter ficado contente porque sou lagarta de coração) mas sim das tréguas da minha balança.
Ontem fui presenteada com esta boa noticia: dois quilinhos já se foram embora (já só faltam 5).

Era então um Verão bem quente aqui para a mesa do canto, faxavore!

terça-feira, 15 de abril de 2008

Primavera

Embora a previsão do tempo não ande famosa quanto à visita do sol, por aqui respiram-se os primeiros ares da Primavera.

Talvez seja da perspectiva de marcação das férias (finalmente), ou das primeiras compras com aroma a estio. Talvez seja por te sentir em uníssono comigo e parte de mim. Talvez sejam as hormonas a darem-me tréguas da sua inconstância. Talvez por tudo isto ou talvez sem razão.

Mas estendo os meus braços e agarro este sentimento, porque cada vez mais o que importa é o momento presente. E agora é Primavera.

(foto de Valter Elias www.olhares.com)

sexta-feira, 11 de abril de 2008

As coisas que eu descubro...

…quando faço uma pesquisa acerca do meu nome na Internet:

- Tenho uma boa dezena de homónimas
- Fui excluída de concursos públicos para os quais nem sabia ainda que tinha sido admitida.

Ele há coisas…

segunda-feira, 7 de abril de 2008

As fases da lua

Ando a navegar entre pólos bem diferentes, na busca de encontrar uma postura, um espaço ou uma forma de estar que me seja confortável. Como tem sido difícil ( e muito!) manter um registo coerente, opto por rumar ao mar alto na busca de alguma paz de espírito que teima em me escapar por entre os dedos. Isto para vos explicar alguma ausência.

Na verdade sinto-me eu própria ausente de mim mesma, mas continuo à procura do tal registo ou forma de estar que me dê alguma tranquilidade para ultrapassar as etapas que se avizinham e que não me parecem assim, a esta distância, nada fáceis.

Enquanto procuro voltar a encontrar-me comigo mesma, o mundo vai girando e sei não posso dar-me ao luxo de ficar no meu casulo esperando por dias melhores. Sei que é preciso seguir em frente e tentar retirar do dia a dia o sumo dos pequenos momentos. Mesmo quando os pés se arrastam.

Talvez eu esteja a ficar como a lua, temperamental, inconstante, gravitando em volta do mesmo, com muitas fases e um lado oculto que ninguém vê e que aqui apenas deixo conhecer uma parte…