quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Party time

Tristezas não pagam dívidas e hoje é dia de festa!

Parabéns Gaijo!
Parabéns Pai!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Viroses e virus

Pois isto andou bastante complicado aqui para estas bandas. Pela primeira vez em muitos anos caí de cama com febre por conta de uma valente constipação. Depois, gaija que é gaija não dá parte de fraca e vai trabalhar na mesma na segunda-feira. Resultado: apanhei um virus no PC e só ontem conseguimos resolver.
E last, but not least...acho que ainda não foi desta...o que não me supreende porque foi tanta a tosse, espirro e febre que dificilmente tinhamos aqui prole a caminho. O que entristece é que amanhã os dois homens da minha vida fazem anos e eu já andava a pensar na possibilidade de dar a melhor prenda das suas vidas.
Quem manda contar com os óvulos na barriga da maganita?

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Clap, Clap, Clap

SEDES sustenta que «sente-se hoje na sociedade portuguesa um mal-estar difuso, que alastra e mina a confiança essencial à coesão nacional».

Esse «mal-estar» deve-se a «sinais de degradação da qualidade cívica», como a «degradação da confiança dos cidadãos nos representantes partidários», a «combinação de alguma comunicação social sensacionalista com uma Justiça ineficaz» e o aumento da «criminalidade violenta» e do «sentimento de insegurança entre os cidadãos».

A SEDES adverte que, a manter-se o «mal-estar e a degradação da confiança (...), emergirá, mais ou cedo ou mais tarde, uma crise social de contornos difíceis de prever».

A associação manifesta a sua preocupação com «o afunilamento da qualidade dos partidos», devido à «dificuldade em atraírem e reterem os cidadãos mais qualificados» e a «critérios de selecção cada vez mais favoráveis à gestão de interesses» e critica igualmente a «tentacular expansão da influência partidária na ocupação do Estado e na articulação com interesses da economia privada».

Finalmente, um estudo que coloca o dedo na ferida e refere aquilo que todos nós sentimos e que não vemos (eu pelo menos não vejo) reflectido nas tomadas de posição dos diversos intervenientes quer a nível político quer a nível da sociedade civil. Trata-se de um sentimento transversal na sociedade que eu, enquanto cidadã minimamente esclarecida, ainda não tinha sentido ter eco. Em muitas conversas noto que este mesmo sentimento é emergente e extravasa o conceito de mera crise económica, saco onde são metidos os restantes indicadores como confiança no futuro ou na condução da política.
Pela primeira vez ouço falar em coesão nacional e crise social, enumerando todos os factores (e são muitos) que fazem com que seja cada vez menor a esperança de uma alteração no “estado da nação”, e que é independente de quem está de momento no governo. Tenho sérias dúvidas que este estudo vá alterar para já alguma coisa, mas apraz-me ver que pelo menos começa a emergir publicamente uma tomada de consciência da transversalidade destas questões.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Pedidos e achados

Alguém me empresta um fim de semana, por favor? Prometo devolver na sexta…

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Uma manhã diabólica... (post longo)

Acordo 5 minutos antes do despertador. A chuva cai intensamente e o vento empurra-a violentamente contra as persianas. Enrosco-me durante mais uns momentos até que tomo coragem e resolvo levantar-me. Tento acender a luz da mesinha de cabeceira, mas já desde madrugada que não há. A solução é ir tomar banho à luz das velas. Romântico, não? Ainda puxo pelo gaijo mas este dá mais uma volta na cama.
Vou até á cozinha e descubro o meu coelho completamente em pânico com a trovoada que começa a fazer-se sentir com intensidade. Entre umas afagadelas nas orelhas felpudas, tento ligar o gás. Vá lá. Consegui à 15ª tentativa (esquentadores com personalidade é assim).
Antecipando o imenso trânsito que se faz acompanhar com chuva, despachamo-nos mais cedo e saímos cerca de meia hora antes do previsto, cerca das 7h35m. Deve chegar, penso eu…pois…
Entramos na auto-estrada. Circula-se bem apesar dos acidentes, mas ainda não são 8h da manhã. Ao longe os faróis vermelhos indicam paragem a 1 km da nossa saída. Mau! 8h30m e continuamos antes da portagem de saída. 9h00 deixo finalmente o gaijo junto ao trabalho e resolvo ganhar coragem para enfrentar o trânsito. Chegam as primeiras notícias de cortes de estradas. Em volta, as lezírias encontram-se completamente encharcadas como à muito não as via. Depois de 2 dedos de conversa com ele e uma colega, resolvo fazer-me à estrada. Tento primeiro seguir o caminho mais directo. Depois de 20 minutos parada, avisto ao longe o policia que, já em desespero gesticula com quem passa avisando que a estrada está cortada mais à frente e o trânsito não pode seguir por ali. Dou meia-volta e resolvo seguir pelo plano B, um caminho mais longo mas uma solução para chegar à grande cidade. Depois de mais uma eternidade parada, (bom parada, não, afinal andei 2 metros desde que fiquei imobilizada), descubro que de momento aquele é o único acesso à capital de quem vem dos meus lados. O relógio marca 10h. Faço novamente inversão de marcha e resolvo ir cravar o pequeno-almoço ao gaijo. Sim, que isto de fazer de chauffeur tem custos. Enquanto tento chegar novamente junto dele vou passando por um cenário surreal. As estradas estão praticamente desertas, não se vê carros a circular. Vim depois a saber que apenas 2 acessos nesta pequena terrinha estavam transitáveis. O resto ou estava preso em corte de estrada ou estava caminho do meu plano B. Depois da fome consolada, pondero e decido tentar mais uma vez passar. São 11h. O trânsito finalmente começa a escoar, embora lentamente. Pela janela vou vendo um cenário já esquecido na minha memória. Carros submersos, água pela altura dos sinais de trânsito. A auto-estrada, que nestas alturas faz de dique natural está a apenas 1 metro sobre as águas e as pessoas amontoam-se sobre a ponte a alvitrar quando é que o rio vai submergir a auto-estrada. No entanto está tudo calmo, como se as pessoas soubessem o que as espera. E têm obrigação disso, afinal sempre houve aqui cheias, das quais as de 67 (ontem tão faladas no programa da Maria Elisa) foram as mais trágicas. Vou passando e recordando outros episódios de outras cheias…mas isso fica para outro post. São 11h45 e cheguei finalmente ao meu trabalho. O telemóvel até então sem bateria começa a funcionar ruidosamente. Sim, estou bem, cheguei bem, não houve problemas de maior. É segunda-feira e eu já estou cansada…

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

No reino de Morfeu

Esta noite sonhei…
Sonhei tanto…eu que quase nunca me lembro dos meus sonhos. Sonhos de uma realidade que desejo para mim, para nós. Acordei feliz, apesar de perceber que tinham sido apenas sonhos.
Aninhei-me a ti como tantas vezes o faço.
Fiquei a ouvir a tua respiração cadenciada e adormecida, a sentir o toque da tua mão sobre a minha.
O calor do teu corpo junto ao meu.
Deixei-me ficar assim até o despertador tocar.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

A definição das indefinições

Sinto que a pouco e pouco as reticências vão dando lugar a alguns pontos finais. E eu, apesar de gostar de deixar o sentido das coisas em aberto, também preciso de terminar algumas frases no meu texto de vida…nem que seja para começar novas reticências…
Ontem pusemos mais um ponto final numa questão, e embora o parágrafo em si permaneça à espera de ser concluído, soube bem arrumar mais esta indefinição.

Por outro lado, o novo projecto vai ganhando a pouco e pouco mais alguns adeptos e talvez daqui por algum tempo esteja pronta para o divulgar aqui e contar com a vossa colaboração. E espero ter aguçado a vossa curiosidade...


(foto de Carlos Matos www.olhares.com)


domingo, 3 de fevereiro de 2008

Um dia perfeito

Um dia perfeito é aquele em que não custa levantar pela manhã, em que me antecedo ao despertador ou cujo toque lembra apenas que existem outros prazeres à minha espera.

Um dia perfeito é aquele em que reunimos um grupo de amigos e vamos juntos partilhar um momento de convívio e umas boas gargalhadas, sem ter o tempo como baliza.

Um dia perfeito é aquele em que faço uma actividade que me dá prazer, ultrapasso aquelas que julgo serem as minhas limitações e desfruto do que a natureza tem para me dar na sua plenitude.

Um dia perfeito é aquele em que damos inicio a um novo projecto, quiçá um novo esboço de vida e cujos os primeiros passos estão agora a ser dados.

Um dia perfeito é aquele em que depois de uma longa caminhada à chuva e de muita lama, me delicio num longo banho quente, sem hora para terminar

Um dia perfeito é aquele em que me deleito a trocar impressões contigo, recordo os momentos de humor de mais uma aventura, leio as linhas de expressão da tua cara e vejo-te feliz.

Um dia perfeito é aquele que termina connosco enroscados à frente da lareira, com a alma leve e feliz e confiança plena no futuro.

Hoje foi um dia perfeito…

(foto em www.olhares.com)

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Amizades

É bom sentir que as amizades há tanto tempo cultivadas continuam a coloridas, brilhantes e intensas. Que o tempo não deixa marcas, mas à semelhança da nossa pele, vincam os sentimentos de amizade, como se fossem as rugas da nossa personalidade.

Crescemos, vivemos e vamos mudando á medida que a vida nos vai ensinando a trilhar o nosso caminho, mas há sempre estas amizades que nos fazem perceber que qualquer que seja o nosso percurso, vão lá estar para nos apoiarem e torcerem por nós.
Genuinamente.
Intemporalmente.
Sempre.

(foto em www.olhares.com)